Como iria ficar em casa vendo o carnaval pela televisão, minha amiga me convenceu a ir com ela para casa de sua avó que ficava na baixada fluminense, numa cidade chamada Tinguá. fiquei apreensiva, mesmo porque nunca tinha ouvida falar deste lugar, mas como ela disse que lá tinha cachoeira e era 1 lugar tranquilo, aceitei ir.
Depois de conseguirmos convencer meu noivo a me deixar ir sem ele, arrumamos as coisas e fomos. pegamos 3 ônibus para chegar lá! mas o sacrifício da viagem valeu a pena porque a casa da avó da minha amiga ficava pertinho da cachoeira e passávamos o dia por lá, só voltávamos para comer e à noite para dormir.
Na 3º dia umas meninas chamaram a gente para 1 baile que aconteceria à noite em um clube no centro. no começo não queis ir porque estava cansada do dia inteiro na cachoeira torrando no sol para ficar queimadinha para o meu noivo. mais uma vez minha amiga me convenceu, improvisamos fantasias meio havaianas e fomos!
O baile estava cheio. depois da 2º latinha de cerveja, minha amiga estava numa animação só! eu também já tinha bebido, e fomos pular no meio do salão no trenzinho com as outras meninas. tinha 1 bate-bola que não parava de seguir a gente, mas eu pensava ser por causa de alguma das animadas meninas. mas conforme as horas foram passando e as meninas se arranjando, o bate-bola foi se aproximando até conseguir ficar atrás de mim no trenzinho. ele segurou na minha cintura e começou a descer uma mão boba que prontamente eu tirava, mas ele insistia. em outra tentativa mais ousada, dei-lhe 1 empurrão e saí do trenzinho! ele veio atrás de mim, pediu para se aproximar e no meu ouvido pediu desculpas, disse que eu era muito gatinha e prometeu que se controlaria se eu voltasse para o trenzinho com ele. pensando que ele estava sendo sincero, voltei.
Ele me pegou pela mão e me levou bem lá para o meio do salão, longe das meninas. nos primeiros minutos ele até que cumpriu sua promessa, mas logo piorou! suas investidas iam ficando cada vez maiores, com ele tentando e eu não deixando. até que ele agarrou forte nos meus peitos de uma maneira que eu não consegui soltar. senti 1 volume por debaixo da minha saia e ficamos assim por 1 bom tempo no vai e vem daquele trenzinho.
Chegou 1 momento que ele me tirou do trenzinho e me levou para 1 canto escuro do baile onde outros casais namoravam. sem dizer uma palavra, o bate-bola me beijou, levantou minha saia e aconteceu. foi rápido! foi intenso! foi delirante! foi escandaloso!
Eu e as meninas chegamos tarde em casa naquela noite. e nas outras noites também! minha amiga ligou para nossas casas no Rio dizendo que ficaríamos por mais uma noite, a noite da 4º de cinzas.
Agora meu noivo vive dizendo que ando calada e que pareço meio distante às vezes. digo que não é nada, que é apenas impressão dele!
Enviado por: Havaiana.
Imagem: blogdagabi.vesoloski.eti.br.
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8 comentários:
wtf?
Uauuuuuuuu, que delícia de baile!
Coitado do corno, que ficou lá de plantão, trabalhando! kkkkkkkkkk
BEIJOSSSSSSSSSSS
está + para conto erótico, porém se for real, parabéns biscate!
rindo....essas noivinhas ingenuas!!
(muuuuuuuuuuuuito legal a forma leve e ludica de mostrar o cotidiano)
Seguindo.
Beijo
Rike,
vim retribuir a visita, gostei daqui! Voltarei.
abs
Jussara
Acho que a veracidade da história não foi uma preocupação do autor/autora... É apenas um conto que se aproxima um pouco da chamada literatura marginal (Rubem Braga / Dalton Trevisan) Mostrando o "submundo" marginal, de uma maneira bem grotesca.
vagabunda.
Muito estranho ,pra quem não queria ,acabou gostando demais ,só não confessou .
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